Depois que o presidente Régis da Ipu
assinou o Decreto Legislativo, declarando desaprovadas as contas de Sérgio
Aguiar, ele já recebeu em seu gabinete algumas visitas de aliados políticos do
deputado, com um tom de melancolia, queixas e estampada preocupação com o que
pode acontecer com o futuro político do Sergim.
O decreto que também foi assinado
pelos vereadores Antônio Sidney e Juliano Cruz, membros da presidência, parece
ter sido uma tacada segura da oposição que desequilibrou o GCP, isso,
somando-se ao pedido de impugnação da candidatura do deputado.
O negócio é sério! A lapada foi
violenta, apesar da alienação de plantão (capacho) não acreditar.
- Lembram quando a blá blá blá caiu
por terra, via Justiça? Ninguém acreditava. Mas ela caiu e corre o risco de
cair definitivamente.
Voltando ao caso do Decreto, Régis
diz que acredita em sua equipe jurídica e que “já está feito”
- Imagina se fosse o contrário?
Certamente o líder da Dinastia Aguiar já teria detonado a bomba pra cima da
oposição, bastaria apenas uma minúscula brecha constitucional.
O deputado sabe dos riscos que está
correndo. Sempre soube. É tanto que candidatou sua irmã para deputada estadual,
caso sua impugnação seja concretizada, (ou a família Aguiar rachou?)
Imagina-se que estes dias não estão
sendo fáceis para o deputado Sérgio!
A pressão da imprensa foi tão cruel
quanto o Decreto, fazendo com que o deputado viesse a público se explicar
através de sua assessoria. Diga-se, foi uma explicação evasiva. A explicação
verdadeira terá que ser dita para a Justiça, onde não vale apenas balbuciar
afirmando que se trata de perseguição política mas sim de contas desaprovadas
pelo TCM.
Outro aspecto desta jogada foi a
postura da oposição: se Sérgio tombar politicamente será mérito de todo o
grupo.
Revista Camocim
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